Do modelo neo-clássico de crescimento de Solow ao Modelo de Vantagens Competitivas Dinâmicas
SINOPSE
O presente artigo pretende explicar as contribuições positivas, bem como as limitações, dos modelos de crescimento de Harrod-Domar e de Solow.
Uma vez explicitadas as limitações decorrentes dos pressupostos do modelo de Harrod-Domar (e depois de se analisar a inadequação deste modelo a economias em vias de desenvolvimento), procura-se referir os aspectos caracterizadores principais da abordagem Solowiana, de acordo com a qual se procura ultrapassar, entre outras, a limitação da constância do coeficiente capital – produto.
Seguidamente, conclui-se pela existência de limitações na abordagem Solowiana, designadamente no que se refere ao tratamento a conceder ao progresso tecnológico (variável exógena em relação ao modelo de Solow).
Finalmente, procura-se ultrapassar as limitações dos modelos de Harrod-Domar e de Solow a partir da construção do modelo das vantagens competitivas dinâmicas, endogeneizando-se, ainda que parcialmente, o progresso tecnológico.
© 2006-2010, António Rebelo de Sousa.
Todos os direitos reservados. |