A Comunidade Local como Factor de Desenvolvimento

Uma comunidade local – qualquer que seja – deve assegurar qualidade de vida aos que nela residem.

Se não houver qualidade de vida – traduzindo-se em segurança efectiva para os cidadãos, boas infraestruturas de transportes, saneamento básico e telecomunicações, bons estabelecimentos de ensino, bom enquadramento ambiental e bons equipamentos médico-assistenciais –, então dificilmente as populações residentes poderão produzir bem, atingindo limiares competitivos em matéria de produtividade.

A própria noção de competitividade tem que estar associada ao bem-estar, à qualidade de vida e à solidariedade social.

Uma comunidade com boas infraestruturas de enquadramento, com uma vida cultural dinâmica e com um patamar evoluído a nível educacional, está, seguramente, em condições de contribuir para o desenvolvimento da região em que se integra.

Uma comunidade em que os agentes inter-agem permanentemente, sendo dinâmica, tem, à partida condições para ser mais inovadora, erigindo-se em factor do desenvolvimento.

Daí que se afigure importante apostar em:

  • boas estruturas organizativas, a nível local;
  • segurança a todos os níveis (o que se articula com o desejo de uma nova esquadra);
  • estabelecimentos de ensino de qualidade (o que implica um maior acompanhamento da evolução dos estabelecimentos existentes em São Francisco Xavier, em particular da Escola Secundária do Restelo);
  • dinamização da actividade cultural, com promoção de novos eventos que mobilizem a população e com a transformação do Aqua Parque no Parque de Ciência e de Tecnologia;
  • optimizar o enquadramento ambiental, melhorando e expandindo os espaços verdes;
  • melhorar as infraestruturas de acesso, designadamente, pugnando pelo alargamento da rede do Metropolitano ao Alto da Ajuda e diligenciando no sentida da criação de um transporte público que ligue o Pólo do Alto da Ajuda à freguesia.

 

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